quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"I Have a Dream"


Há 50 anos Martin Luther King fazia seu discurso em Washington D.C. nos degraus do Lincoln Memorial em prol dos direitos civis e a igualdade entre negros e brancos. O discurso de relevância histórica tem sua divulgação extremamente restringida pela família de King, em nome de uma estrita vigilância sobre a imagem do pai, até pelo menos 2038. No livro "Children of the Movement” a família diz não ter como objetivo lucrar com as obras pois rejeitam inúmeros licenciamentos. Como vivem com a eterna comparação com o pai, que evitou riqueza pessoal, as pessoas esperam o mesmo deles.
Mas o problema que está sendo amplamente discutido tanto por advogados da reforma dos direitos autorais, quanto por educadores e jornalistas é como negociar o sentido histórico da ressonância educacional das obras e imagens de MLK. Acreditasse por exemplo, que um professor deveria poder passar livremente o vídeo do discurso para alunos em uma escola. Eu também acredito.

Embora hoje muitas famílias negras vivem uma realidade muito menos cruel que a 50 anos atras, infelizmente os problemas relacionados a diferenças raciais ainda estão longe do fim. Por isso espero com todo respeito que a família King chegue a um consenso sobre a divulgação destas obras.

Deixo aqui a minha pequenina homenagem a este homem corajoso que dedicou sua vida lutando pela igualdade de direitos. Segue abaixo o lindo discurso traduzido e o vídeo que por enquanto está disponível na rede:



"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre

. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."


                                                                                                                                              Martin Luther King

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Quem não tem praia vai ao lago




Conheci neste verão um hábito francês que gostei muito, ir pegar praia no lago. Para quem mora em uma cidade sem praia, no verão é uma ótima opção para se refrescar e se divertir com os amigos. Além dos lagos serem belíssimos (pelo menos aqui na região dos alpes), eles tem infraestrutura taos como: banheiros, bares, restaurantes, quadras de esporte, campos golfe, estacionamentos, pedalinhos e salva vidas. Tem pequenos barquinhos, pedalinhos, stand up paddel, kite surf, caiaque, etc. Fizemos stand up paddle pela primeira vez no lago Aiguebelette e amamos. Passeamos pelo lago remando tranquilamente, a água é super calma e quente, quando cansávamos paramos para mergulhar e nadar. Os lagos são normalmente de água de degelo de montanha, por isso a água é bem clara, super limpa e azul. Com a vegetação abundante ao redor e vista para os alpes, a paisagem é linda, um ótimo programa para quem gosta de natureza. Como sempre o pique-nique é amplamente praticado por todos os frequentadores.
Os lagos são grandes e possuem diversas praias, pagas ou não.  Vale se informar nos sites. Normalmente as pagas são mais arrumadinhas lógico, acho que vale mais a pena pois não é muito caro, entre 2 e 6 euros. Existem também hotéis e chales muito charmosos na volta do lago com praia particular.






Estes são os sites dos lagos que já fomos, mas existem muitos outros.

www.grand-parc.fr
15 minutos de Lyon

www.lac-aiguebelette.com
1 hora de Lyon

www.hdmedia.fr/visite-virtuelle/hd/cbpdbpfmd-teleski-nautique-tencin
1h30 minutos de Lyon. Este tem wakeboard.

Este site tem bastante informação sobre toda região dos alpes chamada Savoie.
http://www.savoie-mont-blanc.com/


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Praia de Tossa de Mar - Espanha


Nunca tinha ouvido falar em Tossa de Mar/Espanha até um casal de amigos, que moraram muito tempo na Espanha, nos convidarem para passar uma semana de férias lá agora no verão. Vi as fotos pela internet, um castelo medieval na beira de uma pequena praia de água muito azul, topamos na hora.
Apesar das mais de 10 horas de viagem por causa dos enormes congestionamentos de verão, eis que chegamos a simpática cidade praiana totalmente em clima delicia de verão. Coisa bem boa! O povo descontraído e animado circulando pelas ruas de pedra cheias de flores nas janelas.



Ficamos em uma pousada bem simples e barata, onde fomos acolhidos pelos donos de forma muito carinhosa. Quando entrei no quarto fiquei impressionada com o charme e a limpeza do pequeno quartinho com sacada para rua.
Na caminhada a noite pela beira da praia e pela parte velha da pequenina cidade já percebemos que estávamos num lugar mágico. Fomos num restaurante a Tapas, tradicionais petiscos espanhóis, que no caso eram verdadeiras refeições, estava uma verdadeira maravilha.
Dia seguinte pela manhã, praia, lógico, depois de 8 meses de inverno parecia que nunca tinha visto o mar. Que felicidade! A pequena praia se chama Platja d'es Codolar, pequena, linda e... muita, muita gente. Nem tudo é perfeito, afinal essa era uma das duas praias ao lado do centro e era um sábado na alta temporada. Ah, praia de pedra né, é bom comprar um sapatinho para proteger os pés, fica a dica.





No outro dia fomos a outra chamada Cala Bona, que chegamos por uma trilha de 1 hora de caminhada. Essa ainda bem menor que a outra, minuscula. Praia de areia e de água bem calminha. Fomos também uma chamada Cala Giverola (de pedra), vale a pena ir de barco pois eles entram dentro de duas cavernas onde os piratas se escondiam com barco e tudo, para depois atacar as cidades e outros barcos, bem interessante.







Fomos também em mais outras três praias com mais infraestrutura e sem muita gente, tudo m torno de 15 minutos de carro, não lembro os nomes.



A cidade é bem movimentada, cheia de bons restaurantes e bares a preços muito honestos. No dia que saímos para comer Paella conhecemos os famosos licores digestivos chamados Chupitos, drink para tomar em um só gole frequentemente oferecido como cortesia. São sempre oferecidos quando você está de saída e provavelmente não será sua primeira bebida da noite, portanto cuidado com ele. E sobretudo não faça passeios de barco no outro dia após muitos Chupitos na noite anterior.



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A boa e velha carona


Na França descobri um sistema muito em conta e prático de viajar, pegando carona. Carona?? Sim carona. Nós brasileiros somos desconfiados, pois no Brasil pegar carona com um desconhecido é impensável em função da segurança. Bom, mas na Europa o povo faz, e faz muito. Existem diversos sites especializados onde podemos escolher cidade de partida, de chegada e a hora que queremos partir. E não é só isso, entre os condutores cadastrados podemos escolher entre: fumante/não fumante, tagarela/não tagarela, saber qual o carro do individuo (velho/novo/luxo), se pode levar animais de estimação, se gosta música, etc. Você também pode analisar os comentários e as notas das pessoas que já viajaram com cada condutor. Depois de encontrar o condutor que mais se enquadra no seu perfil é só marcar o ponto de encontro. Já fiz o teste e foi totalmente aprovado! Aqui na França o mais popular é www.covoiturage.fr. Uma boa opção para quem quer visitar a Europa e ainda diminuir sua emissão de carbono no mundo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que visitar em Lyon

Hoje acho difícil resumir todos os lugares de Lyon que acho legal, é uma cidade incrível cheia de coisas para fazer e lugares interessantes para visitar. Mas vamos lá.
A cidade de Lugdunum, nome galo-romano de origem celta, hoje Lyon, foi fundada em 43 A.C. embora a cidade seja habitada desde a pré-história, como vemos no Museu Galo-Romano ao lado da magnifica Basilique Notre Dame de Fourviere.



 A basílica é ponto turístico obrigatório, sua localização privilegiada, no alto da colina onde a cidade nasceu, ao lado das ruínas de dois teatros romanos e de onde temos uma vista panorâmica de toda a cidade. O acesso a colina pode ser feito através do Funicular, um bondinho bem antigo e simpático.




Logo a baixo da colina temos Vieux Lyon, bairro medieval e renascentista patrimônio mundial da UNESCO, extremamente bem preservado. Cheio de Traboules, passagens dentro dos antigos prédios que ligam uma rua a outra. E os famosos Bouchons Lyonais restaurantes típicos de Lyon onde são servidos os pratos tradicionais da região.



É dentro da catedral de Saint Jean em Vieux Lyon que se encontra um relógio astronômico do seculo XIV ainda em funcionamento. O famoso relógio toca: 12hs, 14hs, 15hs e 16hs (confirmar horários nos centros de informações turísticas), vale a pena ir ver.

Détail de l'horloge astronomique de la cathédrale St-Jean (archives) © France 3 RA

Do outro lado do rio Rhône na Presque'Ile, também tombado pelo patrimônio mundial da UNESCO (onde moro!)  onde temos a Ópera, o Hôtel de Ville e o Museu de Belas Artes, também conhecido como Mini Louvre pelo seu impressionante acervo. Não deixe de tomar um café no terraço do museu com vista para o jardim central.





O bairro Croix-Rousse localizado na outra colina da cidade, onde predominavam os atelies dos Canuts, nome dos antigos tecelões de seda, que por suas inúmeras revoltas inspiraram grandes pensadores como Karl Marx. Lyon foi uma verdadeira potencia na produção dos tecidos,
todos os apartamentos possuíam pés direitos altíssimos em função das enormes máquina de tecer.
Lá existe um pequeno museu chamado Maison des Canuts que conta muito bem toda essa história.



O Croix-Rousse é um bairro bem simpático e tranquilo, onde tem um dos maiores "muros pintados" de Lyon. Cheio de cafés, boulangeries (a primeira boulangerie a esquerda de quem sai do metro, na Boulevard principal é minha preferida) e a tradicional feira de rua que funciona até a 13hs, boa para comprar e degustar produtos locais frescos.





Depois de visitar Croix-Rousse aconselho descer a pé pelas ruazinhas contemplando a parte a liga a colina e o centro da cidade. É a parte mais "cool" e boemia de Lyon, trabules, brechós, cafés, restaurantes e cantinhos escondidos que não estão nos guias turísticos.



Um lugar interessante para os amantes de cinema é o Museu Institut Lumiere, que fica na pequena mansão dos irmão e inventores da 7ª arte. Lá são exibidos diariamente grandes clássicos do cinema.





O Parc Tête D'or ocupa 10% da área total da cidade, muito bem cuidado, perfeito para fazer pic-nics e andar de bicicleta. Possui um zoológico bem legal e um jardim botânico.



Les-grandes-Serres-du-Parc-de-la-Tete-d-Or



Para quem gosta mesmo é de arquitetura moderna, o bairro Confluence é um prato cheio. No bairro planejado destacam-se os prédios de estilo contemporâneo, todas as construções respeitam um novo estatuto Frances com diversas normas de desenvolvimento sustentável.





Os transportes públicos de Lyon, Metro, Onibus, Tramway  e bicicletas funcionam super bem, são limpos e rápidos. Alugar uma bicicleta uma ótima opção para conhecer os bairros, além de barato é muito prático, alem do mais é 24HS. A cidade é toda planejada para bicicletas, pois as pessoas realmente utilizam em massa como um meio de transporte, todas as ruas possuem uma faixa especial e algumas até semáforo.



Bom faltou falar do Paul Bocuse, o papa da gastronomia francesas, mas acho que ele merece um post só para ele. Fica para próxima. Beijo

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Le Jazz Brasserie



Na França as Brasseries são um tipo de restaurante mais descontraído, onde servem pratos rápidos mas nem por isso menos apetitosos. O Le Jazz, restaurante já tradicional da Rua dos Pinheiros segue essa linha, dentro do restaurante a decoração mescla o estilo das tradicionais Brasseries francesas com posters de jazz, o jazz também dá seu charme na trilha sonora do ambiente. Não é preciso dizer que essa mistura confere um ar totalmente cool ao restô. A varanda para espera não deu conta da enorme demanda, mesinhas de espera na calçada foram providenciadas, onde podemos pedir petiscos e bebidas. Aliás, para este momento indico o queijo empanado com mel e pimentas para comer com pão torrado. É maravilhoso, já fizemos até aqui em casa os amigos.



A espera é sempre recompensada pelos pratos deliciosos feitos nos moldes dos típicos pratos rápidos franceses: Moules et Frites (Mexilhões e fritas), Entrecôte, Croque Monsieur, Files de Porco e Crème Brulée.



É um restaurante perfeito para ir com amigos ou com família, o clima é animado e descontraído. Se não conhece ainda vai lá e depois me conta o que achou.